No consultório psicológico, é comum acolher pessoas que enfrentam questões emocionais profundas e variadas. A ansiedade, por exemplo, é uma das queixas mais frequentes — aquela sensação constante de medo, tensão ou preocupação que pode afetar a rotina e a qualidade de vida. Assim como a depressão, que traz consigo uma tristeza persistente, cansaço extremo e a perda do prazer em viver.

Também são muito comuns os transtornos alimentares, como anorexia, bulimia e compulsão, que muitas vezes estão ligados à autoestima e ao desejo de controle. A síndrome do pânico é outra realidade enfrentada por muitas pessoas, marcada por crises intensas de medo, falta de ar e sensação de desespero.

O estresse e o burnout, muitas vezes causados por sobrecarga emocional e profissional, também são temas recorrentes na terapia, assim como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), com pensamentos repetitivos e comportamentos compulsivos que impactam a vida cotidiana.

As fobias específicas, como medo de altura, de lugares fechados ou de animais, podem parecer pequenas, mas são profundamente limitantes para quem vive com elas. Já o transtorno bipolar, com suas oscilações intensas de humor entre euforia e tristeza, exige um olhar cuidadoso e contínuo.

Há também os transtornos de personalidade, como o borderline ou o narcisista, que impactam diretamente a forma como a pessoa se relaciona com o mundo e com os outros. E, por fim, os problemas de relacionamento — sejam conjugais, familiares ou interpessoais — que envolvem questões como dependência emocional, ciúmes, dificuldades de comunicação e conflitos afetivos.

Cada uma dessas questões merece escuta, acolhimento e cuidado. A psicoterapia é um espaço seguro onde é possível se reconhecer, se fortalecer e construir novos caminhos com mais equilíbrio e sentido.